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O que é empreendedorismo digital?

Matheus Beck  4 de agosto de 2013
Hoje em dia, com a expansão desenfreada da tecnologia, a internet deixou de ser apenas diversão e passou a ser um mundo de informações muito mais abrangente, onde você pode se divertir e trabalhar ao mesmo tempo. E o melhor, de qualquer local do planeta, desde que haja internet por lá. O empreendedorismo digital é uma das consequências deste crescimento em massa da internet.
Há pouco tempo atrás, eu tive acesso a declarações bombásticas de pessoas que dizem ganhar 8, 10, 12 mil reais por mês através da internet, trabalhando como seu próprio patrão, fazendo o seu próprio horário, podendo planejar todo o seu mês de trabalho da forma que lhe convém. De começo eu achei que fosse mentira, mas depois descobri que era realmente possível obter estes lucros e achei isto fantástico! Resolvi começar a escrever posts sobre este assunto aqui no blog e contar como está sendo o meu início de carreira como empreendedor digital.
Não há como falar sobre este assunto sem fazer a seguinte pergunta: O que é empreendedorismo digital?
Na minha concepção, o empreendedorismo digital é enxergar uma oportunidade e possibilidade de negócio lucrativo no meio digital, desenvolver bem este negócio e realmente obter lucro.
Geralmente, os empreendedores digitais desenvolvem infoprodutos (livros e cursos não físicos), promovem e recebem dinheiro pela venda deles, dependendo da qualidade do seu produto, recebem muito dinheiro (produtores). Também tem os que em vez de desenvolver seu próprio produto, promovem o produto de terceiros e recebem comissões por isso (afiliados).
Também quer ser um empreendedor digital?
Olha, já vou dizendo de início que o caminho é ÁRDUO e o fardo é PESADO. Mas nada impede que você se esforce muito e se torne um empreendedor digital de sucesso, basta trabalhar.
Nichos de mercado e o empreendedorismo digital
O início do empreendedorismo digital é escolher um nicho de mercado, ou seja, é escolher o ramo (segmento) em que você vai trabalhar. A primeira coisa a se fazer para escolher o mercado para atuar é esquecer o dinheiro. Isso mesmo, você não leu errado, esqueça o dinheiro e foque nas objeções (necessidades/falhas) de cada nicho dentro deste mercado principal.
É importantíssimo que você tenha afinidade com esse nicho, que você realmente entenda sobre ele, que você possa agregar valor original e se diferenciar da concorrência. Mas se você identificou problemas em um nicho totalmente novo para você, procure estudar bastante esse nicho e tente desenvolver fórmulas para resolver estes problemas. Foi exatamente assim que várias multinacionais iniciaram.
Captar clientes
Depois de escolher o nicho de mercado, você tem que descobrir um jeito de atingir o público-alvo deste nicho, fazer este público lhe conhecer, perceber o diferencial do seu trabalho, adquirir confiança na sua pessoa e comprar o seu produto ou o produto que você está promovendo. Geralmente isso se faz através de um Blog Serial Killer.
Criar um blog é muito fácil, mas você precisa fazer mais que isso para se tornar um empreendedor digital de sucesso, você precisa primeiro produzir um conteúdo de altíssima qualidade, gerar tráfego através deste conteúdo, depois precisa fidelizar esse tráfego, criar uma lista e, por fim, converter as visitas em vendas.
Recomendo a leitura do artigo “Dicas eficientes para gerar mais tráfego para seu site“, onde dou dicas valiosíssimas que realmente vão lhe auxiliar a gerar mais tráfego para seu blog.
Geralmente, para captar clientes, a maioria dos empreendedores digitais criam infoprodutos gratuitos e disponibilizam em troca do email da pessoa. O leitor entra no seu site, visualiza um box com o nome, imagem e descrição deste infoproduto e, logo abaixo dele, um campo de email, ainda mais abaixo, um botão “Quero baixar gratuitamente!”. Se o tema do infoproduto for realmente interessante ao seu público-alvo, pode ter certeza que você terá uma lista de emails poderosa (uma mina de ouro em forma de caracteres).
Agora que criamos o blog e captamos clientes, é hora de oferecer cada vez mais conteúdo de qualidade para atrair cada vez mais clientes. Dependendo do nicho escolhido, produzir um SUPER POST (com uma qualidade acima do extraordinário) por semana e enviar este post para sua lista, já é suficiente para manter o seu público-alvo sempre satisfeito.
Escolher um nicho de mercado e captar clientes são só os primeiros passos, vou publicar vários outros artigos aqui no Papo de Blogueiros sobre empreendedorismo digital.
Infoproduto é só e-book?
Não. De uma forma bem resumida, infoprodutos são todas as informações não físicas que podem ser vendidas ou disponibilizados através da internet.
Exemplos de outros infoprodutos

  • Apostilas;
  • Softwares;
  • Vídeo aulas;
  • Cursos em áudio;
  • Áudio-books;
  • Conteúdo exclusivo para assinantes do site;
  • Revistas digitais;
  • Apps;
  • Consultoria online.

Vantagens de um infoproduto
Este tipo de produto não requer um espaço físico, só aí já elimina as taxas de transporte e o tempo de entrega.
Você pode utilizar produtos gratuitos que realizam toda a venda para você, inclusive só entregam o produto após o pagamento, você não precisa se preocupar em levar calotes do comprador.
Qualquer pessoa que possua algum conhecimento específico em determinada área, pode perfeitamente desenvolver um e-book, uma vídeo-aula ou qualquer outro tipo de infoproduto que transmita esses conhecimentos a outras pessoas e comercializar via internet. Custo muito baixo ou até nulo.

O Empreendedorismo Digital no Brasil

http://www.riosoft.org.br/o-empreendedorismo-digital-no-brasil/
Gisele Paiva
A evolução das tecnologias de informação e comunicação (TICs) contribuiu para o fomento à atividade digital e, consequentemente, ao surgimento de um mercado altamente demandante. O aumento no número de internautas e a popularização do acesso por meio de dispositivos móveis resultaram no crescimento vertiginoso dos negócios em ambiente digital e abriram espaço para quem deseja empreender. Com isso, um novo perfil de empresários ganha espaço com o crescimento do número de startups (empresas nascentes) nas quais inovação é palavra de ordem.
O Brasil se tornou um dos maiores polos de atração para investimentos em negócios digitais no mundo. O país não só reúne condições favoráveis para o aparecimento de novos negócios na rede, como também concentra uma grande quantidade de profissionais com esse perfil, capazes de avaliar oportunidades de negócios e colocá-las em prática, mantendo-os à frente em conhecimento, tecnologia e modelo de negócios.
Uma sondagem realizada pelo Sebrae, em maio de 2012, em todo o país, traçou o retrato desses empreendedores digitais, revelando uma massa ainda pouco conhecida, mas que surpreende pelo seu grau de engajamento e capacitação profissional. De acordo com a pesquisa, a maioria desses empresários é do sexo masculino, tem menos de 30 anos e elevado nível educacional, concentrando-se majoritariamente nas capitais, principalmente na Região Sudeste.
Profissionais capacitados
As startups são extremamente intensivas em pesquisa e desenvolvimento, o que acarreta a necessidade de contar com profissionais altamente capacitados. De acordo com a sondagem, as áreas de atuação das empresas, em sua maioria, são em desenvolvimento de tecnologia web; desenvolvimento de softwares; interface e desenho web; desenvolvimento de games; comércio eletrônico; aplicativo para mobile; e educação.
Um levantamento recente apontou que atualmente há em torno de 10 mil pequenas empresas do tipo em atividade no Brasil e os investimentos de capital de risco estão em acelerada expansão, crescendo a uma taxa média de 35% ao ano, de acordo com o 2° Censo Brasileiro da Indústria de Private Equity e Venture Capital. Só em 2012, as startups brasileiras movimentaram quase R$ 2 bilhões.
Embora o universo digital seja promissor e abra novas oportunidades para estes jovens que desejam abrir seu próprio negócio em ambiente virtual, a carga tributária e a burocracia excessivas são os maiores empecilhos para a formalização da empresa, que ainda sofre com a dificuldade em se obter crédito, embora uma série de entidades estejam engajando-se em programas de incentivo e apoio/financiamento às startups.

Não É Um Bicho De Sete Cabeças

Bruno Picinini
 Sei que muitas pessoas ficam paralisadas muitas vezes sem conseguir sair do lugar pela simples falta de informação suficiente sobre determinado assunto. Mas se você parar para analisar, já percebeu que a maioria dos nossos medos tendem a desaparecer depois que conseguimos entender a situação?
Por exemplo, se estivesse em uma sala escura sem conseguir enxergar nada e ouvindo barulhos estranho, talvez você ficasse com medo. Mas se eu acender a luz para que você enxergue o que está acontecendo e descobre que os barulhos nada mais são que os ruídos de um rádio velho, então o medo provavelmente

O começo é sempre mais difícil
Na época parecia que eu estava dando um chute alto..."Imagina! Não tem como!", ouvi de algumas pessoas. Incrível como às vezes aqueles que mais nos deveriam apoiar, são aqueles que mais nos colocam pra baixo. Isso é fácil de entender porque eles, como nossos amigos, são justamente as pessoas que a gente presta atenção! Fique de olho aberto para que o mesmo não aconteça com você. Tempo vai, tempo vem. Bastante suor, bastante trabalho. Dúvidas e mais dúvidas. Será que eu realmente consigo fazer isso!? Vale a pena tanto esforço? Tanto sacrifício? E se eu descobrir que depois de todo esse esforço, realmente não era possível... Todo aquele tempo desperdiçado que eu podia estar, sei lá, jogando bola com meus amigos ao invés de passar os fins de semana debruçado em um bendito laptop ...

Os benefícios de um Empreendedor Digital
 Imagine acordar as 8 horas em sua casa na praia, tomar um café descansado sabendo que se você demorar mais ou menos 15 minutos não fará a menor diferença para ninguém a não ser você mesmo. Depois, relaxar, dar 3 passos e estar já em sua mesa pronto para trabalhar. E o melhor disso tudo - fazendo o que você gosta de fazer e não um trabalho forçado onde a maior alegria da semana é "Finalmente chegou a Sexta-Feira!" Pois é, minha vida é assim já faz um bom tempo. Mas calma, não pense que é fácil, que eu acordo meio dia, trabalho somente 2 horas e depois fco livre novamente. Não. As vezes "trabalho" (não gosto de usar o termo trabalho pois as pessoas veem esta palavra como algo ruim) 10, 12, até 14 horas em um dia - mas eu tenho a liberdade de escolher o quanto eu quero trabalhar! Meus amigos me conhecem e sabem que muitas vezes eu voltaria do bar ANTES deles mesmo não precisando, obrigatoriamente, acordar cedo. Isto requer muita disciplina mas se você a tiver, o seu prêmio é a liberdade entre outros.

Trabalhe meio período e seja um empreendedor de sucesso

30/01 por Natália Uriel
A chamada  é forte e proposital, afinal a vida de um empreendedor – ainda mais no início – é regada a noites em claro e trabalho em tempo integral não é mesmo?
Sabemos que ao menos em 90% dos casos é assim e não tiramos a razão e o mérito de quem escolhe ir por esse caminho, mas hoje resolvemos mostrar que é possível empreender trabalhando apenas meio período. Confira:

1 – Tenha um parceiro de negócios

Ser um empreendedor já pode ser uma realização surreal para você, agora imagine empreender e ter ainda mais tempo para a sua família, estudos e laboratório de ideias. Mais, imagine ter alguém para partilhar toda essa vitória e também dividir tarefas e somar forças.
Essa é uma alternativa que pode te ajudar ainda mais na hora de estabelecer metas e prazos focados em trabalhar meio período e não perder a produtividade, além de toda a motivação para colocar ideias em pratica e realizar as tarefas do dia a dia.

2 – Jamais deixe sua equipe

Se sua empresa requer o trabalho em equipe é de suma importância que vocês tenham tempo durante a semana para se encontrar, resolver problemas, ter novas ideias e construir um relacionamento produtivo e significativo no qual cada membro tenha a oportunidade de colocar na mesa seus pontos fortes e fracos, permitindo que todos o ajudem a melhorar e alcançar melhores e maiores resultados.

3 – Saiba quais são suas prioridades

Vai ter uma semana ou mais e até mesmo um mês em que sua vida fique atribulada por conta de projetos e você mal tenha tempo para a vida social, acontece e é quase inevitável, no entanto você deve estabelecer limites e saber quando dizer não tanto ao trabalho quanto a família e amigos. Não tenha medo de dizer não é nem mesmo invente desculpas para si ou para os outros, basta tem em mente que é necessário estar organizado, priorizar, obter resultado é também viver sua vida.

4 – Fixe e não fuja de suas metas

Prazos, contratos e até mesmo sua palavra são assinados, dados e assinados para que sejam cumpridos independente de problema é ou período em que trabalha. Sendo assim jamais pense na desculpa de não entregar um projeto e dizer ao cliente que foi porque só trabalha meio período. Jamais!
A transparência pode vir a ser o seu principal diferencial para com os clientes, não tenha medo de estabelecer prazos longos desde que esses sejam garantia de um trabalho bem feito.

5 – Vise o sucesso

Esqueça a palavra limite e vá além de tudo para alcançar seus objetivos, não se permita ter medo ou desistir logo no primeiro erro, estabeleça seus pontos fortes e fracos e trabalhe para que cheguem a máxima da perfeição. Conquiste a si como um empreendedor que cumpre e entrega trabalhos impecáveis e então veja chover clientes interessados em tamanha qualidade e presteza.

 6 – Seja um eterno aprendiz

Sempre tenha tempo para aprender algo novo em seu dia, ainda que seja um tempo destinado a ler uma revista sobre o seu nicho, quem sabe um livro ou então uma reunião criativa com outros empreendedores. De qualquer forma tenha essa essência de que todos os dias é necessário aprender e levar para sua vida algo novo, exercite sua mente, se desafie e não perca o ímpeto curioso que deve ser característico de um empreendedor.

15 termos essenciais para o empreendedorismo     

21/06 por Natália Uriel
Toda profissão tem os seus jargões e no empreendedorismo não é diferente, há certas menções que serão feitas e encontradas em textos, matérias e até mesmo pautas de reunião que é preciso conhecer e de cor. De primeira vale aquela colinha básica ou pelo menos a leitura delas todos os dias até que se torne algo natural em sua cabeça.

1 – Capital de giro

É um recurso financeiro utilizado para calcular tanto os gastos do dia a dia da empresa quanto para sustentá-la – de modo geral – e o recebimento da receita de clientes.

2 – Aceleradora

É um outro nome utilizado para falar das conhecidas incubadoras. Essas que em suma são ligadas a universidades e projetos governamentais, mas também financiam as tão conhecida startups, empresas de alto potencial de crescimento. Essa aceleração pode incluir a parte financeira e também o suporte para o desenvolvimento e criação de um projeto.
 3 – Empreendedorismo social
Esse empreendedorismo social é um negócio com fins lucrativos, mas que propõe soluções inovadoras focando em problemas sociais e ambientais. Seu objetivo está focado em mobilizar as pessoas a trabalhar por uma causa comunitária e em prol de toda a sociedade.

4 – Incubadora

Aqui trata-se de uma ideia que precisa ser amadurecida e também de tempo para que possa se tornar um projeto bem estruturado, assim dependendo de subsídios governamentais e de uma quantidade relativa de investimentos.

5 – MEI

Sigla utilizada para Micro Empreendedor Individual”, é a sigla utilizada para pessoas que se legalizam como empresário e trabalham por conta própria.

6 – Networking

É ter ou estabelecer contados, normalmente fazendo referência a alguém que já possui uma grande rede de contatos ou que tem facilidade de se relacionar e conseguir ampliar um leque de contatos.

7 – ROI

Sigla para “Retorno sobre Investimento”, corresponde a uma quantidade de dinheiro ganho em retorno do que foi investido.

 8 – Seed Capital

É um capital semente, ou seja, o retorno captado quando um negócio esta iniciando, isso com o  intuito de dar os primeiros passos no mercado.

9 – PME

Sigla para pequenas e médias empresas. Levando em consideração que um empresa pequena possui de dez a 49 funcionários, já a média algo entre 50 e 249 funcionários.

10 – Stakeholders

São todos os que está de alguma maneira ligados ao seu negócio, indo desde sócios a fornecedores, acionistas, funcionários e até mesmo clientes.

11 – VC (Venture Capital)

É traduzido como capital de risco, esses VCs apoiam empresas de pequeno e médio porte com potencial de crescimento e já em estado avançado. O investimento é feito de 5 a 7 anos e os recursos financiam as primeiras expedições, assim colaborando para que o negócio evolua.

12 – Validação

Essa validação é o ato de ter alguém se tornando cliente e que comprove que o seu serviço é promissor, dando o sinal verde para que outros façam o mesmo. E um exercício constante e que depende da divulgação, captação de clientes e também de um bom pós-compra.

13 – Spin-Off

É a criação de uma nova empresa com produto inovador através da ideologia de uma empresa-mãe. Essa empresa mãe é aquela primeira, a idealizadora e que permite o investimento numa outra, essa ainda se tratando de uma continuação dos serviços da primeira.

14 – Escalabilidade

Habilidade e eficácia de replicar um serviço e ou produto, atendendo a um publico grande e abrangendo diversos mercados consumidores.

15 – Crowfunding

É a obtenção de capital através de uma coletividade, pessoas físicas interessadas em uma iniciativa.

O que é empreendedorismo digital?

Rafael Seabra
Com o crescimento desenfreado de usuários de internet através de banda larga – que conta inclusive com o apoio do governo federal via Plano Nacional de Banda Larga -, cresce na mesma proporção o mercado da internet (ou internet marketing, em inglês).
Não é a toa que tantas empresas físicas (Lojas Americanas, Casas Bahia, Walmart…) também possuem lojas virtuais, onde é possível comprar sem sair de casa. Além disso, existem também lojas exclusivamente virtuais, como o Submarino ou Netshoes, que já nasceram nesse meio e têm obtido relevante sucesso.
O que muita gente não sabe (e já existem algumas pessoas ganhando milhões de dólares por ano nessa área) é que qualquer pessoa pode embarcar nesse mercado, com bastante estudo e dedicação para criar e promover o seu negócio e ganhar dinheiro na internet.

O que é empreendedorismo digital?

Empreendedorismo digital é o desenvolvimento de um modelo de negócio para oferecer um produto/serviço diferenciado através de um meio digital (internet, por exemplo) e obter lucro. Existem uma infinidade de formas de fazer isso atualmente, mas neste artigo vou focar em dois deles.
A primeira maneira é desenvolver um produto próprio, baseado em algum conhecimento que você já tenha, e vendê-lo pela internet. Isso pode ser feito através de um site, blog ou através de links patrocinados.
Outra possibilidade é vender produtos de terceiros. Nesse caso, você se torna parceiro ou afiliado de produtos que você conhece, confia e acredita que agregará valor para seu público e oferece esse produto através do seu site, blog, lista de e-mails, entre outros.

Por onde começar?

A primeira coisa que deve ser feita é a escolha de um nicho de mercado. Entretanto essa escolha deve estar relacionada com algum conhecimento que você já possui. De nada adianta escolher o nicho “jogos para PlayStation” se você nunca tiver jogado. Ou “como ganhar massa muscular” se você nunca tiver frequentado uma academia e obtido resultados.
Escolhido o nicho de mercado, você deve escolher um meio para captar clientes. Você pode montar um site ou blog para conquistar sua audiência, mas esteja certo que esse é um caminho bem trabalhoso. Não pela criação do site, pois isso você consegue fazer em poucos minutos. Mas pela dificuldade em conquistar audiência.
Recomendo a leitura do artigo “10 dicas sobre como ganhar dinheiro com um blog“, onde mostro os principais pontos para criar um blog de sucesso.

Escolhi um nicho e criei meu site. Já estou pronto para ganhar dinheiro?

Infelizmente existe um mito – alimentado por alguns produtos enganosos – que ganhar dinheiro na internet é fácil e rápido. Essa é uma das maiores mentiras que existem nesse meio. É necessária MUITA dedicação e leva um bom tempo para começar a entrar algum dinheiro.
O grande erro dos empreendedores digitais é ter como objetivo ganhar dinheiro. Digo que isso é um erro porque o maior objetivo deveria ser oferecer um conteúdo de qualidade, para conquistar e fidelizar leitores.
À medida que você consegue conquistar audiência para seu site, já é possível oferecer seu produto ou produtos de terceiros.
Aqui vai outra dica valiosíssima: não ofereça produtos só porque a comissão é boa ou por saber que seus leitores confiam em você e comprariam de qualquer maneira. Tenha critério ao avaliar os produtos que você pretende oferecer.
Quem tem um site ou blog de sucesso sabe o quanto é difícil conquistar uma audiência relevante. O problema é que perdê-la é muito fácil. Basta oferecer um produto ruim e sem garantia de reembolso que tudo pode ser perdido.

Empreendedorismo Digital

Pedro Guasti | 04/10/2011
É inegável que a internet vem revolucionando nossa maneira de fazer negócios nos últimos tempos. A cada ano que passa, o mercado torna-se mais aquecido e grandes ideias surgem,http://ima.ecommercenews.com.br/wp-content/uploads/2011/10/arremangar-294x194.jpg colaborando para que a engrenagem do empreendedorismo virtual não pare de funcionar.  Não é por menos. A barreira de entrada de pequenas e médias empresas no varejo eletrônico é cada vez menor. Com menos de R$ 100,00 por mês é possível ter uma loja na Internet, por exemplo.
No entanto, sabemos que a internet oferece muitas outras possibilidades do que somente lojas virtuais no portfólio de opções dos novos empresários. O ambiente online é absolutamente mutante e um dos grandes segredos para se empreender com sucesso nesse setor é estar atento a essas constantes mudanças. No mundo digital, o novo de hoje é o velho de amanhã, e esse conceito deve ser o primeiro item na lista de “atenção” do e-empreendedor. Pode-se dizer que o “timing”, também conhecido como time to market para lançar um negócio na internet é essencial nos dias de hoje. Graças ao acelerado crescimento econômico do país, aliado às novas oportunidades que surgem a todo o momento, não há espaço para morosidade.
Recentemente, nos deparamos com alguns fenômenos e cases de sucesso na internet brasileira e com modelos de negócios que já se tornaram íntimos dos usuários, como as compras coletivas. Com origem nos Estados Unidos, esses sites chegaram ao Brasil e, em poucos meses, já viraram febre entre consumidores e investidores. De acordo com pesquisa recente da e-bit, realizada entre 10/03/2011 e 14/03/2011 para a 23ª edição do relatório WebShoppers, 61% dos consumidores virtuais disseram conhecer o conceito de compras coletivas. Esse número, além de revelar um elevado índice de conhecimento em pouco tempo de atuação do modelo no país, revela a facilidade com que as pessoas se familiarizam e aceitam novos negócios nos dias de hoje.
O SaveMe é um grande exemplo de como empreender na internet é uma ação dinâmica e que boas ideias acabam gerando outras. Aproveitando a oportunidade que foi exposta no mercado de compras coletivas, a empresa reuniu todas as ofertas dos diversos sites do setor, oferecendo-as em apenas um ambiente. Em apenas dois meses de operação, foi adquirida pelo Buscapé (outro exemplo de sucesso no mundo empreendedor).  Modelos para ilustrar o cenário que estamos debatendo nesse texto não faltam. Na realidade, é exatamente o inverso. A eBehavior, empresa que atua com marketing comportamental no e-commerce e a Navegg, empresa de targeting online, também seguiram caminhos semelhantes ao agregador de ofertas.
É impossível citar modelos vencedores no universo online sem citar o Facebook. A rede social de Mark Zuckerberg começou englobando apenas usuários de universidades dos Estados Unidos e se tornou um verdadeiro gigante; tanto no mundo virtual, quanto fora dele. O segredo? Um pouco de inspiração e horas e horas de trabalho a fio. Aliás, essa é uma característica do empreendedor virtual: buscar sempre melhorar seus produtos e serviços.
Com a evidência do Brasil no cenário mundial, principalmente pelos eventos esportivos que temos pela frente, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas, podemos esperar uma maior injeção de dinheiro de investidores externos no mercado nacional, alavancando ainda mais o poder empreendedor e de novos negócios pelos próximos anos.
Dentro dessa linha, pode-se nomear a inclusão digital como uma das aliadas responsáveis no crescimento da taxa empreendedora no Brasil. Lembramos que a Classe C já representa 50% do mercado de e-consumidores e tem uma média de idade menor em relação às outras classes sociais (41 anos do total do mercado X 37 anos da Classe C). Isso demonstra claramente que esse perfil está conectado e, muito provavelmente, empreendendo.
Apesar de nos depararmos frequentemente com demonstrações de grandes empreitadas inovadoras na internet, antecipar movimentos e entender os nichos de mercado, muitas vezes não são suficientes para obter resultados satisfatórios como empreendedor, até porque não são apenas de sucessos que se baseiam a história do empreendedorismo na internet. Existem diversos desafios e etapas a serem cumpridas, carentes de atenção, para que os empresários evitem o temido fracasso.
Um dos maiores equívocos que os empresários cometem ao ingressarem nesse mercado é se iludirem com a baixa barreira de entrada do setor. É necessário, acima de tudo, que busquem uma especialização e capacitação para administrarem seus negócios de forma vitoriosa e que invistam em alguns elementos chaves, ideais para alavancar as cifras de suas empresas. Dentro dessa lista podemos nomear logística, marketing digital, finanças, tecnologia, design, redes sociais, vendas e atendimento. Todos esses quesitos são essenciais e fazem parte da cadeia de valor do empreendedorismo de uma forma geral. Afinal, empreender na web não é tão diferente de fazê-lo em outros canais.
Hoje, já existem diversos cursos voltados para empreendedorismo digital no mercado. Recentemente, o Buscapé lançou uma iniciativa, chamada Universidade Buscapé, que oferece capacitação profissional para quem deseja começar um negócio virtual, além de auxiliar profissionais que já atuam no setor, porém não tem o objetivo de empreender, a se tornarem consultores especializados.
Com tantas lacunas abertas na economia digital, não é de se surpreender que o número de empresas erguidas por novos empreendedores cresça cada vez mais. As ideias estão na cabeça, os consumidores estão ávidos por novidades e o cenário é perfeito para a construção de novos projetos. Você pode entrar nessa de cabeça, descobrir que empreender na web não é mais o futuro e sim o presente, ou pode ficar parado e aplaudir de pé o sucesso daqueles que apostaram nesse caminho.

Empreendedorismo digital: conceitos e definições

Entenda esse cenário e como o ambiente virtual pode ser um ótimo espaço para se fazer negócios
Com a popularização da internet banda larga e o aumento expressivo de seus usuários nos últimos tempos, o espaço virtual passou a não representar apenas um campo informacional, de diversão ou entretenimento, mas também uma possibilidade para negócios. Dentro desse novo cenário surge, então, o empreendedorismo digital. A realidade de empreender na internet, muitas vezes fazendo o próprio horário e trabalhando para si mesmo, com a possibilidade real de um bom retorno financeiro, é o presente e o futuro dos negócios, à medida que o mundo se torna mais tecnologicamente dependente e globalmente conectado. 
Grandes empresas físicas passaram a ter também lojas virtuais e, além disso, grandes negócios exclusivamente virtuais são exemplos de empreendedorismo digital, como Netshoes, Submarino e Amazon, empresas que surgiram dentro desse novo mercado e alcançaram grande relevância, concorrendo, inclusive, com lojas físicas de tradição. A comodidade de comprar pela internet, sem sair de casa, ou mesmo estando em qualquer lugar onde haja acesso à rede, faz com que os negócios virtuais cresçam cada vez mais. 
Mas, o que é empreendedorismo digital, enquanto conceito teórico?  Pode-se entender o empreendedorismo digital como o desenvolvimento de um modelo de negócios para oferecer um produto ou serviço diferenciado através de um meio digital gerando lucro. Há várias formas de colocar esse conceito em prática, mas as mais comuns são as duas seguintes: desenvolver um produto/serviço próprio e passar a comercializá-lo na internet, ou vender produtos de terceiros, através de um blog ou site. Nesse último formato, você se torna um afiliado de produtos que você vende. Os critérios de decisão com relação ao que será comercializado (tanto para um afiliado quanto para um desenvolvedor de produto próprio) são fatores determinantes para o sucesso do empreendimento digital. 
O Sebrae possui um material específico sobre negócios digitais e o arquivo traz informações relevantes quanto à escolha do nicho de mercado, ou seja, a decisão que determinará o que será vendido. O material traz, inclusive, um roteiro para guiar tal escolha. Esse é o passo inicial no empreendedorismo digital e, como já dito, é de extrema importância. Ter uma ideia na cabeça não é sinônimo de oportunidade de negócios. Verificar se o que se está planejando é viável, se há espaço, se existe um nicho de mercado para o produto/serviço que o empreendedor deseja comercializar, se há pessoas dispostas a pagar por esse produto ou serviço, são ações indispensáveis ao começar a empreender na internet. 
Além de identificar se existe o espaço, é preciso averiguar se o mercado proporcionará vendas suficientes para render um lucro compensador diante do esforço empreendido no negócio. Se há possibilidades concretas de mercado e lucro, então existe uma oportunidade de negócio. Se não, o empreendedor precisa retroceder, talvez adaptar a ideia, pesquisar e estudar mais, repensar, inovar, para então investir.
Outro fator extremamente importante na escolha do nicho de mercado é ter afinidade com o setor. Escolher esse ou aquele mercado visando apenas ou principalmente o retorno financeiro é um grande erro. Se o empreendedor tem paixão pela sua ideia e se ele conhece a área que escolheu, tem mais chances de sucesso, como acontece com qualquer empreendimento. Conhecimento, portanto, dá área com a qual se quer trabalhar e sobre o empreendedorismo digital e como ele funciona, são os termômetros finais na decisão do empreendedor quanto a colocar em prática ou não a sua ideia. 
Pode parecer óbvio, mas não custa lembrar que um forte interesse pelo mundo virtual é bastante desejável ao investir em um empreendimento digital. Isso porque o negócio exigirá que o empreendedor esteja conectado durante grande parte do seu dia e, se ele não se sente confortável com isso, ao longo do tempo, essa dificuldade pesará. O envolvimento com redes sociais também é essencial para promover o negócio. O empreendedorismo digital está intimamente ligado ao marketing digital, e compreender isso é essencial a quem deseja se aventurar em negócios do mundo virtual.

O perfil do empreendedor digital brasileiro


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